Muitos pais pretendem, por exemplo, que seus filhos sejam ouvidos para manifestarem o desej de permanecer com um ou com outro genitor. Entretanto, não é bem assim, visto que, que o interesse da criança e as suas necessidades podem ser diferentes, dependendo da situação fática em que ela se encontra.
Portanto, há um grande problema, os pais estão realmente preocupados com o bem-estar do filho ou querem que ele seja ouvido para servir como prova? Tal atitude pode trazer atitudes traumáticas no futuro da criança. Por outro lado, é certo que os pensamentos e as escolhas da criança também devem ser considerados e ouvidos.
Dessa forma, o ideal seria a realização de entrevista com os filhos pela equipe técnica do Juízo, ou seja, psicólogos e assistentes sociais, cuja abordagem soa menos prejudicial e traumática, um lugar confortável para ser ouvido e não ser julgado.